domingo, 12 de abril de 2009

minha carta de repudio não sei se era bem isso que ao prfessor queria

Eunápolis, 12 de abril de 2009.

Eu acima de tudo não iria fazer nunca esse tipo de carta (pelo menos não para essas pessoas) por que isso que vou escrever elas já sabem de cor (todo o dia eu falo a elas, mas elas ignoram), mas como eu sou uma pessoa com uma mente muito pequena e não tenho problemas com mais ninguém é a minhas irmãs que eu dedico a minha carta.
Desde que vocês nasceram, minha vida tornou-se um inferno por assim dizer, as coisas eram lindas, eu era filha única tinha toda a atenção de mamãe, mais foi só você trambolho de gente nascer que minha vida de linda e maravilhosa se tornou uma tsuname de infelicidade, criança chorando de um lado eu não podendo dormir de outro por sua culpa minha vida se tornou infeliz e agora a atenção de mãe não era mais só minha era sua também.
Ai para minha maior infelicidade nasceu uma oura trambolha xérox da primeira, chata, chorona, enjoada tudo o que eu não queria para irmã. E como já era de se esperar mamãe passou a trabalhar muito mais para sustentar três criança e deixava sozinha com vocês e a empregada enquanto era uma empregada boazinha ate que eu levei numa boa, mas quando chegou o projeto de bruxa aqui em casa que me batia toda vez que “eu” fazia alguma coisa errada (vocês cometiam os erros e eu com medo da empregada bater em vocês assumia a culpa), e isso eu estava com meus de 4 à 5 anos (era mais ou menos essa a minha idade).
Com meus seis anos(graças a grande santidade do senhor minha mãe resolveu que eu não precisava mais de empregada, pelo menos era o que eu achava) passei a ir para escola sozinha de ônibus como papai trabalhava na linha de ônibus não tinha perigo a não ser quando colocavam ele para rodar em outra linha ( eu acabava dormindo no ônibus e ia para o ponto final, mesmo assim não tinha perigo todos os motoristas e cobradores me conheciam já que papai era colegas de trabalho deles) eu nunca tive a ajuda de mamãe em nenhuma atividade porque vocês sempre ocupavam ela quando estava em casa, então por culpa de vocês sempre tive que fazer todas as atividades sozinha. Ainda com meus seis anos ou sete não me lembro ao certo fomos a casa de nossa avo paterna (vovó Delma) passar uns dias lá, só me lembro que vocês atentaram tanto a nossa prima que ela pegou o cinto de vovó e avançou sobre vocês e como eu era responsável por vocês no momento fui defende-las, resultado nossa prima quebrou o cabo da vassoura na minha cabeça (isso porque a menina tinha 5 ou 6 anos de idade) o poder de vocês atentarem os outros venceu novamente.
Entre meus seis e nove anos vocês só passaram a aumentar ainda mais a capacidade de atentar de vocês, queimavam coisas e colocavam a culpa em mim, se machucavam sozinhas e a culpa era minha, os colegas as ameaçavam e eu era que tinha que resolver, simplificando era como uma mãe sem autoridade nenhuma, mas uma mãe que recebia sempre os ganhos das mentiras das filhas (surra), e como eu não tinha como provar que as culpadas eram vocês duas ficou por isso mesmo. Tinha que aquentar vocês 12 horas por dia e como se não fosse o bastante tínhamos que dormir algumas vezes sozinhas porque mãe tinha plantão a noite e pai trabalhava agora na são Geraldo viajando varias noites seguidas.
Mas se pó menos eu tivesse o direi to dormir, mas nem isso vocês deixavam eu fazer dormiam muito cedo e por conseqüência acordavam muito cedo (era bom de certa maneira pois vocês não precisavam ser acordadas para ir para escola)e não me deixavam dormir quando vocês acordavam, principalmente nos finais de semana que vocês acordavam 4horas da matina,e se precisavam de mim me derrubavam da cama ,como aconteceu varias vezes, ou simplesmente tentavam me sufocar com o travesseiro,mas o episodio que eu mais me lembro dessa serie de tentativas de assassinato foi quedo vocês me jogaram do beliche e eu cai no chão purinho.
Se vocês acharam que eu esqueci não esqueci não vocês com toda certeza não se lembram mais, mas quando a gente sofre uma tentativa de homicídio a gente não esquece com facilidade.
A minha “sorte” se pode chamar de sorte foi que no período dessa idade vocês começaram a brigar entre si (o que continua ate hoje e o momento de maior união de vocês para minha eterna alegria e quando vocês se juntam para me atentar ou me bater, e como sempre se eu conto isso a alguém que só conhece vocês de vista vai de cara dizer que é um exagero que a vocês não podem ser assim de verdade e isso é o que me da mais raiva, quando as pessoas pensam assim parece que eu sou a pessoa mais mentirosa do mundo e que vivo inventando historias sobre vocês e o s outros, e para essas eu sempre digo que elas não aquentariam um dia com vocês de verdade, não as minhas irmãs de quando tem alguém estranho dentro de casa as minhas irmãs que eu vejo todo dia.
Dos meus 10 a 15 vocês devem se lembra do que me fizeram passar, muitas vezes notar que meu material tinha sumido só na escola na hora do uso por que vocês pegaram “emprestados” sem me pedir, das horas de sono que perdi para ajudar vocês com as atividades por que maiôs cedo vocês estavam com preguiça de fazer, as preocupações que sofri quando vocês saiam da escola e demoravam muito para chegar em casa me deixando muitas vezes ate chorando porque achava que tinha acontecido algo(o atraso que quando não era porque estava na casa de colegas ou era porque tinham resolvido vir a pé para casa mesmo tendo passe para vir de ônibus.
Assim para não alongar mais essa carta eu repudio todos os seus atos mesquinhos ,e suas atitudes que me fizeram sofrer tanto, que fizeram sofrer a uma criança que já tem a responsabilidade de um adulto.



Leiam com o coração !


Karen

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