sábado, 8 de agosto de 2009

Relação Yin Yang com "A igreja do Diabo"


O simbolo yin yang se relaciona com o texto "A igreja do diabo", por que esse texto mostra em todo seu decorrer a relação bem e mal, em que dentro de todo bem tem o mal e dentro de todo mal tem o bem, resultando em uma relação de equlibrio entre as partes, onde sem esse equilibrio as partes se perdem e se desigualam formando uma bela confusão e onde tambem um ato considerado bom pode ser visto de outro ponto e se mostrar ruim.
Um exemplo é quando o diabo da um sentido totalmente diferente a ação feita pelo senhor ao salvar o casal. E um exemplo dessa relação de equilibrio que o simbolo yin yang representa é o fato do homem que seguia a igreja do diabo ir a uma mesquita orar e dar a desculpa que ia roubar um camelo, certo que ele rouba o camelo, mas ele tambem ora pelo DEUS.

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Texto da prova de recuperação

Formação da Cultura
A cultura começa a ser desenvolvida nos seus primórdios, desde seu descobrimento ate os dias atuais, com o aumento da globalização e da relação entre as pessoas culturas diferentes começam a se chocar, trocando experiências entre si, relacionando linguagem, arte, musica, resumindo toda e qualquer manifestação cultural.
Muitas pessoas usam em seu cotidiano palavras estrangeiras e muitas até não percebem que as estão usando por se tratarem de palavras muito corriqueiras. Alguns exemplos de palavras e expressões que são muito utilizadas são: playboy, up, down, red, I love you, baby, forever, friends...
Essas palavras são conhecidas como estrangeirismos, palavras de outro idioma (normalmente o inglês) que tomam repercussão no senso comum se tornando normais e muitas até são aportuguesadas um exemplo bem conhecido é a palavra futebol que vem do idioma inglês football.
Mas agora ate os próprios estrangeirismos estão sofrendo ameaça no nosso país, os nossos governantes agora querem aprovar um sistema de leis que proíbe o estrangeirismo alegando que ele empobrece o nosso idioma, mas será mesmo.
Eu penso ao contrario, mesmo não me utilizando muito de estrangeirismos acredito que ele vem como uma forma de acrescentar e crescer nosso idioma, o mesmo português brasileiro que foi formado através de junções e de misturas de outros idiomas.
Tenho comigo que a verdadeira causa do empobrecimento do nosso idioma é nossos compatriotas não terem escolaridade suficiente para poderem crescer na vida e mostrarem ao mundo o quão é lindo o idioma português brasileiro, forçando aos outros paises a darem créditos realmente necessários ao nosso idioma.
Então creio que esse projeto de lei alem de desnecessário é burro porque eles só estão tentando adiar um efeito próprio da globalização que é a extenso contato entre os idiomas e culturas, alem de estarem prejudicando o país em alguns pontos pois estão impedindo que as culturas se choquem e que essa própria cresça.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Relato Pessoal: Capão Pecado

Acontecimentos
Eu li o livro Capão Pecado duas vezes não por que gostei do livro(não foi o melhor livro da minha vida),mas por que senti necessidade de ler duas vezes para melhor compreende-lo. Na minha primeira leitura demorei cerca de 8 horas e na segunda leitura demorei umas 10 horas. Julgo ter entendido não per feitamante mas o suficiente para poder dizer o que foi passado para mim, mas antes disso vejo que é necessario relatar mais fatos sobre a experiencia de ler Capão Pecado.
Comecei a ler primeiramente o livro na sala da minha casa, mas como é de se esperar em uma casa com 5 pessoas, estavam a maior parte(meu pai e irmãs) sentados assistindo TV (so para ficar registrado eu tinha chegado com o livro na sala antes do meu pai chegar ou seja não tinha ninguem na sala, quando meu pai chegou como é de se esperar do meu pai a primeira coisa que fez foi se largar no chão da sala e assistir TV)devido ao intenso barulho provocado pelo som da TV e a algazarra que começou a se fazer na sala entorno de quem ficava com o controle me vi completamente impossibilitada de ali permanecer, então me desloquei para o meu quarto fechei a porta para que o barulho causado pela minha inquietante familia não me atrapalhace (doce ilusão).
Apos fechar a porta do quarto fui para minha cama e ali permaneci tentando ler o livro, consegui por algum tempo (tempo precioso esse que me fez adiantar e muito minha leitura) ate que por mera falta de sorte o bem dito gato resolveu aparecer no quintal e para maior falta de sorte minhas cadelas o viram e aconteceu o mais provavel começaram a latir freneticamente e como meu quarto fica colado na parede do quintal não teve jeito fiquei ouvindo o som dos latidos todos martelando no meu ouvido (so para deixar claro eu tenho 4 cadelas todas 4 latindo ao mesmo tempo foi um inferno), e não teve ameaça, chinelada, grito, banho de agua que fizesse as cadelas pararem e o bem dito gato parecia que tava gostando que ficou la parado so olhado e nem tentar espantar ele com agua adiantou acabei foi fazendo bagunça (tenho uma pessima mira acabei molhando o quarto dos fundos da casa e melecando tudo)depois que o gato foi embora (ja estava tento uma crise)minhas cadelas foram se acalmando e eu finalmente pude continuar.
Depois das series de latidos estava perto de dar umas 7:20 PM e eu ja estava ficando com sono (vida de estudante cansa mesmo que os adutos em geral achem que não) ai foi que eu chequei numa parte que eu achei um pouco, alias bastante exagerada em detalhes (não sei pra que a necessidade de descrever o sexo entre os personagens com tantos detalhes, mas ai ja é outra historia continuando, estava tudo calmo ate que minha mãe chegou (ai a coisa começou a ficar feai de verdade) minha mãe tinha acabado de chegar de um plantão de 36 horas e ja tava "pra la de Bagdá" tava com raiva de tudo e de todos doida pra dormir, morta de fome, querendo estrangular a primeira filha que visse na frente e quanto chega em casa tem uma pilha de pratos para lavar (adimito que foi falha minha antes de começar a ler o livro eu tinha que ter lavado os pratos)quando viu aquilo o primeiro nome que gritou foi "KAREN" pulei do triliche feito diabo correndo da cruz quase me arrebento todinha nu pulo (depois de ouvir um belos de uns pescoções e um monte de reclamações) fui lavar os pratos (isso é tinha que ser muito rapido pois se minha mãe sai-se do banho e os pratos não tivessem lavados mais pescoções)terminados os pratos la vou eu novamente ao meu quarto achando eu logico que poderia ler o livro triste engano quando subi na cama tive que decer no mesmo pe por que minha mãe novamente tinha me chamado dessa vez me pedindo para fazer o suco pra ela como sempre fiquei enrolando pra fazer, mas no final acabei fazendo alias minha mãe trabalha tanto eu deveria ser mais responsavel (alias deveria vender dosses de responsabilidade no supermecado para adolecente ja notou que tudo que nossos pais falam são vc precisa ter mais responsabilidade com isso, com aquilo, com não sei mais o que ,mas no meu caso eu bem que mereço receber gritos alias eu dou motivos)terminado o suco la vou eu pro meu quarto.
Apartir do suco tive outro momento de extrema paz (pois alias minha mãe estava em casa e agora quero ver meu pai e minhas irmas fazendo aquela algazarra na casa, parecendo um bando de macacos)essa paz durou ate minhas irmas virem deitar mas voltou logo depois graças a tudo que é mais sagrado não tive grandes preocupações com minhas irmas por que não demorou muito e elas foram dormir um sono muito profundo isso ja era umas 9:00PM,então ler esse livro foi uma luta por que é absolutamente dificil ler qualquer coisa na minha casa.
Posso tirar muitos ensinamentos e ver a "realidade" que muitas vezes a sociedade em geral enclusivel eu tento esconder, fatos absurdos que acontecem no dia-dia e que ja estão se tornando corriqueiros, coisas que as pessoas e eu sabemos que é uma coisa e colocamos na nossa cabeça de outra forma, aprizionando e limitando nosso pensamento e nosso senso critico cada vez mais por isso acredito que ler esse livro foi muito importante para mim e para minha futura relação na sociedade como uma nova adulta independente,e principalmente conciente.

domingo, 19 de julho de 2009

poema

Tu Tens um Medo

Acabar.
Não vês que acabas todo o dia.
Que morres no amor.
Na tristeza.
Na dúvida.
No desejo.
Que te renovas todo dia.
No amor.
Na tristeza
Na dúvida.
No desejo.
Que és sempre outro.
Que és sempre o mesmo.
Que morrerás por idades imensas.
Até não teres medo de morrer.
E então serás eterno.
Não ames como os homens amam.
Não ames com amor.
Ama sem amor.
Ama sem querer.
Ama sem sentir.
Ama como se fosses outro.
Como se fosses amar.
Sem esperar.
Tão separado do que ama, em ti,
Que não te inquiete
Se o amor leva à felicidade,
Se leva à morte,
Se leva a algum destino.
Se te leva.
E se vai, ele mesmo...
Não faças de ti
Um sonho a realizar.
Vai.
Sem caminho marcado.
Tu és o de todos os caminhos.
Sê apenas uma presença.
Invisível presença silenciosa.
Todas as coisas esperam a luz,
Sem dizerem que a esperam.
Sem saberem que existe.
Todas as coisas esperarão por ti,
Sem te falarem.
Sem lhes falares.
Sê o que renuncia
Altamente:
Sem tristeza da tua renúncia!
Sem orgulho da tua renúncia!
Abre as tuas mãos sobre o infinito.
E não deixes ficar de ti
Nem esse último gesto!
O que tu viste amargo,
Doloroso,
Difícil,
O que tu viste inútil
Foi o que viram os teus olhos
Humanos,
Esquecidos...
Enganados...
No momento da tua renúncia
Estende sobre a vida
Os teus olhos
E tu verás o que vias:
Mas tu verás melhor...
... E tudo que era efêmero
se desfez.
E ficaste só tu, que é eterno.

Cecília Meireles

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Fabula

A RAPOSA E AS UVAS

De repente a raposa, esfomeada e gulosa, fome de quatro dias e gula de todos os tempos, saiu do areal do deserto e caiu na sombra deliciosa do parreiral que descia por um precipício a perder de vista. Olhou e viu, além de tudo, à altura de um salto, cachos de uvas maravilhosos, uvas grandes, tentadoras. Armou o salto, retesou o corpo, saltou, o focinho passou a um palmo das uvas. Caiu, tentou de novo, não conseguiu. Descansou, encolheu mais o corpo, deu tudo o que tinha, não conseguiu nem roçar as uvas gordas e redondas. Desistiu, dizendo entre dentes, com raiva: “Ah, também, não tem importância. Estão muito verdes.” E foi descendo, com cuidado, quando viu à sua frente uma pedra enorme. Com esforço empurrou a pedra até o local em que estavam os cachos de uva, trepou na pedra, perigosamente, pois o terreno era irregular e havia risco de despencar, esticou a pata e... Conseguiu! Com avidez colocou na boca quase o cacho inteiro. E cuspiu. Realmente as uvas estavam muito verdes!



MORAL: A FRUSTRAÇÃO É UMA FORMA DE JULGAMENTO TÃO BOA COMO QUALQUER OUTRA.

Millôr Fernandes

Glauco Malttoso

Biografia de Glauco Malttoso

Glauco cursou biblioteconomia na [[Escola de Sociologia e Política de São Paulo]] e letras vernáculas na USP. Nos anos 70, participou da resistência cultural à ditadura militar através do grupo dos "poetas marginais". Além de editar o fanzine poético-panfletário Jornal Dobrabil (trocadilho com o Jornal do Brasil e o formato dobrável dos folhetos satíricos), colaborou em diversos períódicos da imprensa alternativa, tais como o tablóide gay Lampião e o humorístico O Pasquim.

Na década de 80, publicou trabalhos em revistas como Chiclete com Banana, Tralha, Mil Perigos, SomTrês, Top Rock, Status e Around, ensaios e críticas literárias no Jornal da Tarde, além de diversos volumes de poesia e prosa. Em 1982, edita a Revista Dedo Mingo, como um suplemento do Jornal Dobrabil.

Nos anos 90, perde por completo a visão em decorrência do glaucoma de que sofria há anos. Deixa de lado a criação gráfica (história em quadrinhos e poesia concreta) e passa a dedicar-se a escrever letras de músicas e à produção fonográfica. Com o professor da USP Jorge Schwartz, ganha o Prêmio Jabuti pela tradução que ambos fazem da obra inaugural de Jorge Luis Borges, Fervor de Buenos Aires.

Nos anos mais recentes, retorna à criação de poesia escrita e textos virtuais, produzindo textos e poesias para a internet, colaborando em revistas eletrônicas e impressas, tais como a Caros Amigos.

OBRAS

PENSO, LOGO CAGO [1977]

Eu não nasci,
pois não me lembro de isso ter acontecido.
Não morri,
pois também não me lembro que isso tenha acontecido.
E, se não nasci nem morri, das duas uma:
ou sou Deus ou não existo.
Ora, como nem tudo que eu quero acontece
e nem tudo que acontece eu quero,
não sou Deus.
Portanto, não existo.
Logo, não penso.
Então este raciocínio é falso,
e nesse caso eu não passo de um mero amnésico.
De qualquer maneira, nada tem importância:
se perco a memória,
tanto faz que tudo seja ou não verdade.
Basta dar a descarga
e passar pro papel.

ROMEU E EU (conto dialético e, ipso facto, poema romântico) [1977]

Eu quero brincar com você.
Papai não deixa.
O Diretor proíbe.
A Esquerda se opõe.

Você me chama
e eu morro de vontade.
Papai me ameaça.
O Diretor me intima.
A Esquerda me aterroriza.

Saio escondido,
procuro por você,
mas eles me acham.
Papai me bate.
O Diretor me põe de castigo.
A Esquerda atenta contra mim.

Fico esperando,
você me procura,
nos encontramos no escuro,
nos pegam em flagrante.
Papai me expulsa.
O Diretor me interna.
A Esquerda me seqüestra.

Escapo e sobrevivo,
mas você não está livre.
É filho de seu Papai.
Disciplinado ao seu Diretor.
Prosélito da sua Esquerda.

Vivo solitário, você prisioneiro,
e não podemos brincar.
Castram nossa infância
porque você é igual a mim,
sua vontade igual à minha,
mas nos fazem diferentes.

QUEM DIABO É DEUS? [1977]

deus não é a antimatéria
deus não é o anticristo
deus não é o caos
deus não é o cosmo
não é um campo magnético
não é um corpo magnífico
não é a voz do povo
não é a paz do papa
deus não é um sapo horrendo
do lodo do brejo nojento
nem o excremento fedorento
mas podia ser
se não fosse aquele garoto
que me deflora a boca
e me degusta a sola
quando trepa comigo.

Gregorio de Matos

Gregório de Mattos

Gregório de Matos e Guerra nasceu, de família abastada, em Salvador, provavelmente em 1636. Em 1651 foi para Portugal, onde ingressou, no ano seguinte, na Universidade de Coimbra. Formando-se em 1661, casa-se com Micaela de Andrade e ocupa vários cargos na magistratura portuguesa. Enviúva em 1678 e retorna para o Brasil, abatido e desiludido, em 1681. Em Salvador, leva uma vida desregrada, improvisando poemas acompanhados de viola e satirizando os poderosos. Casa-se com Maria dos Povos e é banido, provavelmente em 1694 para Angola. Um ano depois, volta ao Brasil, mas, impedido de regressar a Salvador, vai para Recife, onde morre no ano seguinte. Há muitas dúvidas tanto sobre sua vida quanto sobre a autoria real de muitos dos poemas a ele atribuídos. Podemos mesmo dizer, como o fez James Amado, que o Gregório de Matos que chegou aos nossos dias não é um só homem, mas "a poesia da época chamada Gregório de Matos".




Sonetos

Custódia

Ai, Custódia! sonhei, não sei se o diga:
Sonhei, que entre meus braços vos gozava.
Oh se verdade fosse, o que sonhava!
Mas não permite Amor, que eu tal consiga.

O que anda no cuidado, e dá fadiga,
Entre sonhos Amor representava
No teatro da noite, que apartava
A alma dos sentidos, doce liga.

Acordei eu, feito sentinela
De toda a cama, pus-me uma peçonha,
Vendo-me só sem vós, e em tal mazela.

E disse, porque o caso me envergonha,
Trabalho tem, quem ama, e se desvela,
E muito mais quem dorme, e em falso sonha.

Gregório de Mattos

Ao casamento de certo advogado com uma moça mal reputada.

Casou-se nesta terra esta e aquele.
Aquele um gozo filho de cadela,
Esta uma donzelíssima donzela,
Que muito antes do parto o sabia ele.

Casaram por unir pele com pele;
E tanto se uniram, que ele com ela
Com seu mau parecer ganha para ela,
com seu bom parecer ganha para ele.

Deram-lhe em dote muitos mil cruzados,
Excelentes alfaias, bons adornos,
De que estão os seus quartos bem ornados:

Por sinal que na porta e seus contornos
Um dia amanheceram, bem contados,
Três bacias de trampa e doze cornos.

Gregório de Mattos

Hieronymus Bosch

Hieronymus Bosch

Conhecido e admirado em todo o mundo - Jheronimus (ou Jeroen) Anthonissen van Aken — o Hieronymus Bosch — nasceu por volta de 1450 na província holandesa do Brabante Setentrional, muito provavelmente na pequena cidade de 's-Hertogenbosch, da qual é quase certo que derivou seu sobrenome artístico.
Acredita-se que a família era originária de Aachen, na Alemanha, conforme sugere o sobrenome, e estabelecera-se na Holanda ainda no início do século XV. O pai de Bosch, Anthonius van Aken, era pintor, assim como o avô, Jan, dois ou quatro tios, o irmão Goossen — que herdou a oficina paterna — e uma irmã (Heberta ou Katherine).


UMA VIDA TRANQUILA

Quase nada ou, muito pouco, se sabe sobre a vida de Bosch, mas com uma vida tranqüila e confortável, em sua infância morou numa casa abastada, onde religião e arte eram assuntos de fundamental importância. Morou a partir de 1462, num casarão da Grote Market, a praça mais importante de 's-Hertogenbosch, onde estava instalada a feira de tecidos, principal riqueza da cidade.
Os Van Aken mantinham estreitas relações com a Catedral de São João, edifício gótico que constituía um dos maiores orgulhos da população local. Recebendo encomendas para decorar peças de mobiliário e colorir estátuas, e é possível que Jan tenha pintado um afresco sobre a Crucifixão, datado de 1444.



O caminho da dor

Poucas biografias existem sobre Bosch, e nenhuma fornece indicações a respeito de seu aprendizado.

Há hipóteses de alguns estudiosos — não comprovadas — de que tenha estudado em algum centro próximo, como Utrecht, onde teria entrado em contato com as iluminuras que influenciaram sua obra em determinado período.

É mais provável, no entanto, que tenha se iniciado na arte sob a orientação do pai ou de um dos tios (o avô havia morrido na época de seu nascimento).

Em torno de 1480 ou 1481, possivelmente, Bosch recebeu o grau de mestre na corporação dos pintores de 's-Hertogenbosch. Nesta mesma época, é citado pela primeira vez como marido de Aleyt Goyaerts van den Meervenne, com quem se casara em cerca de 1478, esta era alguns anos mais velha e proveniente de uma rica família local. Aleyt sem dúvida favoreceu-o com polpudo dote e ajudou-o a estabelecer importantes contatos sociais. Seu casamento trouxe a Bosch prosperidade, tornando-se proprietário de terrenos na vila vizinha de Oorschot e vários outros imóveis, que lhe permitiram viver confortavelmente até seus últimos dias — embora também lhe causassem trabalho e preocupação, pois, sabe-se que por várias vezes precisou cuidar de questões referentes a esses bens e parece que em 1481 envolveu-se num processo legal com o cunhado. Embora esses problemas, não devem ter afetado sua vida conjugal, que, acredita-se, transcorreu feliz, num lar tranqüilo e sem filhos.


LIVRE ESPÍRITO E VIDA COMUM

A natureza das obras de Bosch eram bizarras e fantásticas, o que levou a algumas especulações extravagantes sobre sua vida.

Propostas por Wilhelm Frãnger, uma das teses mais conhecidas, sugere que o pintor pertencia ao grupo Homines Intelligentiae, organização satélite da seita dos Irmãos e Irmãs do Livre Espírito, também conhecidos como adamitas. Seita herética que surgiu no século XIII e, durante o século XV, fora difundida pela Alemanha, Bélgica e Holanda. Seus adeptos acreditavam que, toda a humanidade seria salva desde que recuperasse a inocência de Adão e Eva no Paraíso perdido, e o meio mais eficiente de atingir este objetivo seria a prática do ato sexual em promiscuidade ritualística. De acordo com essa tese, o célebre tríptico 0 jardim das Delícias focalizaria a orgia ritual de alguns adamitas de s-Hertogenbosch. Nenhuma prova existe de que Bosch, ou qualquer outra pessoa da cidade pertencessem à seita do Livre Espírito, nem que esta tenha sobrevivido até a época da elaboração do tríptico.

A hipótese muito mais viável é a de que Bosch tenha participado da Irmandade da Vida Comum, uma das muitas confrarias religiosas que proliferavam em 's-Hertogenbosch. Criada no século XIV por Gerhard Grote, discípulo do grande místico e eremita flamengo Jan van Ruysbroeck, e levada para a cidade de Bosch na primeira metade do século XV, esta Irmandade pregava um novo espírito de vida religiosa, combatia ao mesmo tempo as seitas heréticas e a corrupção do clero. A firme devoção de seus adeptos levava-os a renunciar aos apelos do mundo e a partilhar tudo que possuíam. As idéias da Vida Comum provavelmente exerceram forte influência sobre a religiosidade e a arte de Bosch, que as teria apreendido tanto nas reuniões a que provavelmente comparecia como nas obras de místicos flamengos contemporâneos que também as adotavam.

A IRMANDADE DE NOSSA SENHORA

Foram possivelmente as mesmas idéias que ocasionaram profunda mudança na orientação da Irmandade de Nossa Senhora. Fundada em 1318, a Irmandade durante quase um século dedicou-se basicamente a tarefas ligadas ao culto, sobretudo ao culto mariano; seus membros, homens e mulheres, leigos e religiosos, tratavam, entre outros encargos, de providenciar novas composições musicais para suas missas diárias e encomendar obras de arte para adornar sua própria capela na Catedral de São João, onde mantinham uma imagem da Virgem tida como miraculosa. Talvez sob influência da Vida Comum, a partir do século XV a Irmandade passou a dedicar-se também a obras de caridade, ampliando ainda mais sua importância na vida da cidade.

O Jardins das delicias- Painel central
Bosch ingressou na Irmandade de Nossa Senhora em 1486 ou 1487, onde sua mulher era membro.Seu nome, porém, começou a constar dos registros da confraria alguns anos antes. Estes informam, por exemplo, que em 1480/81 Bosch comprou da Irmandade dois retábulos que seu pai deixara inacabados; não há maiores explicações a respeito, mas é possível ter adquirido as obras com a intenção de concluí-las. Mais tarde, entre 1488 e 1492, Bosch pintou as portas de um retábulo de madeira sobre Nossa Senhora, cujo painel central fora esculpido em 1476/77 por Adriaen van Wesel, de Utrecht. Elaborou no ano de 1493/94, um vitral para a nova capela da Irmandade. Entre 1499 e 1503, os registros silenciam a seu respeito, supondo-se que, nesse período, Bosch tenha viajado para a Itália.

EXÉQUIAS PELO INSIGNE PINTOR

Bosch, já no início do século XVI era um pintor conhecido dentro e fora de seu país, e no ano de 1504, recebeu sua mais importante encomenda até hoje documentada. O Duque de Borgonha, conhecido por - Filipe o Belo, encarregou-o de pintar um grande retábulo sobre o Juízo Final, que nunca foi encontrado. Acreditam alguns, que haja um fragmento dessa obra em Munique e que o tríptico com o mesmo título conservado em Viena constitua uma versão menor do retábulo.

Trabalhou assiduamente para a Irmandade de Nossa Senhora, para a qual, entre outras obras, projetou um crucifixo em 1511/12 e um candelabro em 1512/13. Isto é tudo que se sabe sobre ele nesse período. No dia 9 de agosto de 1516, vem a notícia de que foram celebradas na capela da Irmandade solenes exéquias pelo "defunto irmão Jheronimus van Aken, aliás Bosch, insigne pintor".

O que é Menestrel?

Menestrel

Menestrel, na Europa medieval era o poeta bardo cuja performance lírica referia a histórias de lugares distantes ou sobre eventos históricos reais ou imaginários. Embora criassem seus próprios contos, muitas vezes memorizavam e floreavam obras de outros. À medida que as cortes foram ficando mais sofisticadas, os menestréis eram substituídos por trovadores, e vários deles tornaram-se errantes, apresentando-se para a população comum, tornado assim os divulgadores das obras de outros autores.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Chico Buarque de Holanda

A Banda
Chico Buarque/1966
Estava à toa na vida
O meu amor me chamou
Pra ver a banda passar
Cantando coisas de amor

A minha gente sofrida
Despediu-se da dor
Pra ver a banda passar
Cantando coisas de amor

O homen serio que contava o dinheiro parou
O faroleiro que contava vantagem parou
A namorada que contava as estrelas parou
Pra ver, ouvir e dar passagem

A moça triste que vivia calada sorriu
A rosa triste que vivia fechada se abriu
E a meninada toda se assanhou
Pra ver a banda passar
Cantando coisas de amor

O velho fraco se esqueceu do cansaso e pensou
Que ainda era moço pra sair no terraço e dançou
A moça feia debruçou na janela
Pensando que a banda tocava pra ela

A marcha alegre se espalhou na avenida
A lua cheia que vivia escondida surgiu
Minha cidade toda se enfeitou
Pra ver a banda passar cantando coisas de amor

Mas para meu desencanto
O que era doce acabou
Tudo tomou seu lugar
Depois que a banda passou

E cada qual no seu canto
Em cada canto uma dor
Depois da banda passar
Cantando coisas de amor

domingo, 7 de junho de 2009

qual é o seu horoscopo chines?

Horóscopo Chinês



Animal Anos

Rato (Shu)
31/01/1900 a 18/02/1901
18/02/1912 a 05/02/1913
05/02/1924 a 24/01/1925
24/01/1936 a 10/02/1937
10/02/1948 a 28/01/1949
28/01/1960 a 14/02/1961
16/01/1972 a 02/02/1973
02/02/1984 a 01/02/1985
19/02/1996 a 07/02/1997

Boi (Niu)
19/02/1901 a 07/02/1902
06/02/1916 a 25/01/1914
25/01/1925 a 12/02/1926
11/02/1937 a 30/01/1938
29/01/1949 a 16/02/1950
15/02/1961 a 04/02/1962
03/02/1973 a 22/01/1974
20/02/1985 a 08/02/1986
08/02/1997 a 28/01/1998

Tigre (Hu)
08/02/1902 a 28/01/1903
06/02/1913 a 25/01/1914
13/02/1926 a 01/02/1927
31/01/1938 a 18/02/1939
17/02/1950 a 07/02/1951
05/02/1962 a 24/01/1963
23/01/1974 a 10/02/1975
09/02/1986 a 28/01/1987
29/01/1998 a 16/02/1999


Coelho (Tu)

29/01/1903 a 15/02/1904
14/02/1915 a 02/02/1916
02/02/1927 a 22/01/1928
19/02/1939 a 07/02/1940
06/02/1951 a 26/01/1952
25/01/1963 a 12/02/1964
11/02/1975 a 30/01/1976
29/01/1987 a 16/02/1988
17/01/1999 a 5/02/2000


Dragão (Long)

16/02/1904 a 03/02/1905
03/02/1916 a 22/01/1917
23/01/1928 a 09/02/1929
08/02/1940 a 26/01/1941
27/01/1952 a 13/02/1953
13/02/1964 a 01/02/1965
31/01/1976 a 17/02/1977
16/02/1988 a 05/02/1989

Serpente (She)
04/02/1905 a 24/01/1906
23/01/1917 a 10/02/1918
10/02/1929 a 29/01/1930
27/01/1941 a 14/02/1942
14/02/1953 a 02/02/1954
02/02/1965 a 20/01/1966
18/02/1977 a 06/02/1978
06/02/1989 a 26/01/1990

Cavalo (Ma)

25/01/1906 a 12/02/1907
11/02/1918 a 31/01/1919
30/01/1930 a 16/02/1931
15/01/1942 a 04/02/1943
03/02/1954 a 23/01/1955
21/01/1966 a 08/02/1967
07/02/1978 a 27/01/1979
27/01/1990 a 14/02/1991

Carneiro (Yang)

13/02/1907 a 01/02/1908
01/02/1919 a 19/02/1920
17/02/1931 a 05/02/1932
05/02/1943 a 25/01/1944
24/01/1955 a 11/02/1956
09/02/1967 a 29/01/1968
28/01/1979 a 15/02/1980
15/02/1991 a 03/02/1992

Macaco (Hou)

02/02/1908 a 21/01/1909
20/02/1920 a 07/01/1921
06/02/1932 a 25/01/1933
25/01/1944 a 12/02/1945
12/02/1956 a 30/01/1957
30/01/1968 a 16/02/1969
16/02/1980 a 04/02/1981
04/02/1992 a 22/01/1993

Galo (Ji)

22/01/1909 a 09/02/1910
08/02/1921 a 27/01/1922
26/01/1933 a 09/02/1934
13/02/1945 a 01/02/1946
31/01/1957 a 17/02/1958
17/02/1969 a 05/02/1970
05/02/1981 a 24/01/1982
23/01/1993 a 09/02/1994


Cão (gou)
10/02/1910 a 29/01/1911
28/01/1922 a 15/02/1923
14/02/1934 a 03/02/1935
02/02/1946 a 21/01/1947
18/02/1958 a 07/02/1959
06/02/1970 a 26/01/1971
25/01/1982 a 12/02/1983
10/02/1994 a 30/01/1995

Porco (Zhu)
30/01/1911 a 17/02/1912
16/02/1923 a 15/02/1924
04/02/1935 a 23/01/1936
22/01/1947 a 09/02/1948
08/02/1959 a 27/01/1960
27/01/1971 a 15/01/1972
13/02/1983 a 01/02/1984
31/01/1995 a 18/02/1996

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Dias de sombra, dias de luz- resumo de citação

Resumo de citação
O texto começa dizendo uma frase que tenho para mim como muito importante “Sem o sonho de que os tempos sombrios passarão viver serve para quê?” ela mostra que no mundo em que vivemos o mais importante é a esperança. Depois o texto relata sobre o assassinato do menino João Helio e mostra que o Brasil vem se tornando um país cada vez mais perigoso “O Brasil vive uma escalada da violência urbana desorientadora. Quando a lista de atrocidades parecia esgotar-se, aparece mais uma figura do medonho, do horror dos horrores, a morte do menino João Hélio.”, o texto também mostra que o sofrimento dos parentes principal mente do pai e da mãe é insuperável como demonstra o trecho” Dispomos, em português, de uma palavra para designar filhos que perdem pais, qual seja, “órfão”; não dispomos de palavra alguma para nomear o que se torna um pai ou uma mãe que perde um filho. Este estado é feito de uma dor que não se inscreve na linguagem.”, mostra que os brasileiros vão se tornando cada vez mais frios e a prova disso é um adolescente matar uma criança a sangue frio dizendo que fez isso por não saber o que é perder um filho, mostrando assim que como diz no trecho” Mas, sobretudo, mostrou que nunca teve a chance de saber o que é um pai, uma mãe, um filho, enfim, o que é amar e perder um ser amado a quem se deu a vida. Ao ser privado dessa experiência afetivo-moral básica, o jovem criminoso também foi privado de conhecer a distinção entre o justificável e o injustificável.” Que ele nunca teve um pai e que a sua vida não foi a das melhores por muitos anos e quem sabe ate todos os anos da sua vida mesmo assim tristeza não é motivo para matar alguém. E uma das principais coisas que esse texto mostra é que o povo brasileiro esta perdendo os princípios, o que é bem colocado no trecho que diz “Como, enfim, restaurar o princípio da boa-fé atribuível, em primeira mão, ao outro, se vemos líderes políticos mentir despudoradamente ou empresários da locomotiva agrícola falando de “liberalismo”, enquanto literalmente escravizam ou deixam morrer por exaustão física seus empregados?”, e que diz também que as pessoas consideradas a elite são as mais acomodadas e que elas não se importam com nada que esta acontecendo ao seu redor desde que não interfira nos seus planos, nos seus ideais “O mais importante, contudo, é a surpresa de testemunhar o vigor do desejo de auto-realização e de justiça que anima tantos jovens brasileiros que ainda não sucumbiram á lavagem cerebral do “este país não presta”. Da humilde garota pernambucana que supera obstáculos gigantescos para concretizar suas aspirações literárias ao depoimento de duas garotas da escola paulistana, o que vemos é o desenho humano do que deveria ser uma verdadeira elite.” E que eles são os que primeiro dizem que nosso país não presta e ficam parados sem fazer nada.

resumo critico - dias de sombra, dias de luz

Resumo Critico
Uma das principais iniciativas desse texto a meu ver é mostrar ao leitor que o povo brasileiro esta em geral tendo os seus valores corrompidos e não estam notando que os valores como a amizade,paz,amor,libertade,e muitos outros estão sendo tirados das pessoas e elas não fazem questão de ir procuralos, assim ficando cada vez mais dificil de acha-los. Que os brasileiros estão se acomodando diante de catástrofes, desastres e desumanidades sem tamanho e que para cada um deles isso esta se tornando comum, que um problema na sociedade só incomoda quando chega ao extremo, e assassinatos, estupros são ações que acontecem o tempo todo e estão se tornando normais.
Está claro nesse texto também que existem dias de sombra- tristeza, magoa- e dias de luz-felicidade, alegria, divertimento-e para mim esta claro também que os dias de felicidades são aqueles que tem jogos de futebol,e outros métodos da política de pão e circo,e aqueles dias de sombra são os dias em que a violência chega a tal ponto que fica impossível fingir que ela não existe ou que ela á muito pouca, o que o povo brasileiro não nota é que todo dia é dia de sombra pois esta acontecendo barbaridades a todo momento não só com os seres humanos mas com nosso planeta tambem.

Versinho

Flores são uma bela maneira de impressionar
uma mãe ou uma amiga para a
namorada tente mudar.

sábado, 16 de maio de 2009

Poeminha

A voz dos sentimentos

Quando ele vai pra longe de mim sinto falta dele
Quando eu ouço a sua voz meu rosto queima e eu fico vemelha
Quando alquem se aproxima dele eu sinto raiva, acho que é ciumes
Quando estou perto dele meu coração acelera e não sei o que dizer
Quando ele me olha nos olhos desvio o olhar mas não sei porque
Eu me julgo sua amiga mais nesse momento não sei o que sou, meus sentimentos estão confusos e o meu coração não me ajuda em nada
Agora não posso contar com ninguem porque não sabem o que estou sentindo
A razão não esta ajudando e coração só esta atrapalhando
Estou muito confussa e para não perder a amizade dele continuo calada
Mas acho que ele não vai entender que na verdade estou apaixonada
Estou com medo de perder sua amizade e não sobrar mais nada entre nós
E se ele não sentir o que sinto e me esfregar isso na cara?
Meu coração esta triste com tantas duvidas, quer saber vou permanecer calada

quinta-feira, 30 de abril de 2009

analise

Analise do texto “O Gigolô das Palavras”
Esse texto é interessante, pois mostra que não são sós os estudantes que acham a gramática muito chata, mas também os profissionais da área, tanto escritores, quanto os próprios professores.
A frase que mais gostei nesse texto foi a frase onde o autor diz “A Gramática precisa apanhar todos os dias pra saber quem é que manda “ isso demonstra que ele concorda que a gramática é um assunto que não deveria ser cobrado tanto em provas ou vestibulares.
Existem pessoas que ainda me dizem que sem saber gramática a pessoa não sabe português, mas o português não é feito só de gramática existe também a oralidade ou seja a nossa forma de falar , e que se fosse por essa denominação hoje em dia nenhum de nos saberíamos falar o português pois ele esta “contaminado” por gírias e essas gírias estam no cotidiano das pessoas mais “cultas” da sociedade.
Esse texto demonstra que a gramática é necessária, mas não deve se abusar dela para dar desculpas esfarrapadas e sem sentido algum e que o português não depende da gramática ele depende de como falamos pois mudanças podem demorar mas acontecem e é nosso modo de falar que influencia isso.

foi o melhor que pude fazer

Atividade de Português
01- Para formular uma resposta coerente, preciso primeiro esclarecer o que é trovadorismo. O Trovadorismo é a primeira manifestação literária da língua portuguesa, que compreende o período 1189 a 1418. Portugal ocupava-se com as Cruzadas, a luta contra os mouros, e estava marcado pelo teocentrismo e pelo sistema feudal, já enfraquecido, em fase de decadência. Quando finalmente a guerra chega ao fim, começam manifestações sociais de período de paz, entre elas a literatura, e em torno dos castelos feudais também se desenvolveu um tipo de literatura que redimensiona a visão do mundo medieval e aponta para novos caminhos, essa manifestação literária é o Trovadorismo. O trovador seria uma espécie de poeta ou cronista dessa época na qual diziam que esses poetas “achavam” sua canção e a cantavam. Existiam também 2 tipos de cantigas e essas são: Refrão e Mestria e essas eram divididas em temas: cantigas de amor, amigo e de escárnio e maldizer. Mas com o surgimento dos textos em prosa e novelas de cavalaria, houve uma nova “classificação”, que deixou dividido em: Lírico Amorosa, subdividida em: cantiga de amor e cantiga de amigo e Satírica, de escárnio e maldizer. Assim relaciono a primeira letra “O Trovador” como lírico amorosa do tipo canção de amor, a segunda letra “Queixa” como satírica do tipo cantiga do maldizer, a terceira letra “Sozinho” como satírica do tipo cantiga do escárnio e a quarta e ultima letra “Incelença pro amor retirante”como lírico amorosa do tipo cantiga do amigo.
02- A minha obra escolhida sobre o classicismo foi “O Parnaso”, de Andréa Mantegna, e a obra escolhida sobre o barroco foi “Imaculada Conceição”, de Bartolomé Murillo. Os pontos em comum que percebo são: ambas foram feitas entre o século XVII e o século XVIII (ambos nascem na idade media), a perfeição estética, a pureza das formas buscando a beleza ideal e ambos possuem um fundo religioso. As diferenças são: o barroco é voltado mais para o divino do cristianismo e o classicismo para o divino considerado pagão (mitologia) ; o barroco é voltado para deus, enquanto o classicismo é voltadopara o próprio homen.

domingo, 12 de abril de 2009

carta para os professores ficou meio sem graça

Eunápolis, 12 de abril de 2009.


Queridos professores!

A importância de vocês na minha vida vai ser inesquecível todos vocês foram e são muito especiais, mesmo que agora não estude mais com vocês tenham certeza que não os esquecerei.
Muitas vezes achei suas atitudes no inicio meio exageradas ou apenas muito leves mais com o tempo fui vendo e aprendendo com vocês e com meus colegas.
Mas vocês foram ensinando não só a suas matérias determinadas pela escola foram ensinando o que à vida tem a nos esperar lá fora e que caminhos que para um podem parecer fáceis para outros são despenhadeiros sem fim.
Mas que tudo vocês me ensinaram que a vida não é um mar de flores e que precisamos acompanhar o tempo nos adaptando a todas as mudanças, que temos em frente, temos que amadurecer.
Eu sempre me considerei uma eterna criança e continuo sendo mais vocês ensinaram que existem momentos certos e lugares adequados para libertamos nosso estímulo infantil (pelo menos o meu estimulo infantil).
Sempre ouvi meus colegas reclamando dos professores (e continuo ouvindo) dizendo que os professores são ruins, que eles são maus, mas na verdade nunca concordei com eles para mim todos vocês são muito especiais (como já disse, já to me tornando repetitiva) e cada um tinha sua qualidade e o seu defeito, acontecia de eu me interessar mais por uns do que por outros (nesse caso os mais divertidos ganhavam) mais não chegava a achar fulano melhor do que cicrano como cada pessoa é diferente da outra eu não tenho direito de julgar ninguém então assim para mim todos eram ótimos professores.
E mesmo para aqueles que eu não demonstrava muito afeto ou atenção eu agradeço muito por tudo, pela atenção, pelo carinho, pela cumplicidade, resumindo por tudo.



Abraços e beijos da sua eterna aluna.

Karen Oliveira Fracalossi

minha carta de repudio não sei se era bem isso que ao prfessor queria

Eunápolis, 12 de abril de 2009.

Eu acima de tudo não iria fazer nunca esse tipo de carta (pelo menos não para essas pessoas) por que isso que vou escrever elas já sabem de cor (todo o dia eu falo a elas, mas elas ignoram), mas como eu sou uma pessoa com uma mente muito pequena e não tenho problemas com mais ninguém é a minhas irmãs que eu dedico a minha carta.
Desde que vocês nasceram, minha vida tornou-se um inferno por assim dizer, as coisas eram lindas, eu era filha única tinha toda a atenção de mamãe, mais foi só você trambolho de gente nascer que minha vida de linda e maravilhosa se tornou uma tsuname de infelicidade, criança chorando de um lado eu não podendo dormir de outro por sua culpa minha vida se tornou infeliz e agora a atenção de mãe não era mais só minha era sua também.
Ai para minha maior infelicidade nasceu uma oura trambolha xérox da primeira, chata, chorona, enjoada tudo o que eu não queria para irmã. E como já era de se esperar mamãe passou a trabalhar muito mais para sustentar três criança e deixava sozinha com vocês e a empregada enquanto era uma empregada boazinha ate que eu levei numa boa, mas quando chegou o projeto de bruxa aqui em casa que me batia toda vez que “eu” fazia alguma coisa errada (vocês cometiam os erros e eu com medo da empregada bater em vocês assumia a culpa), e isso eu estava com meus de 4 à 5 anos (era mais ou menos essa a minha idade).
Com meus seis anos(graças a grande santidade do senhor minha mãe resolveu que eu não precisava mais de empregada, pelo menos era o que eu achava) passei a ir para escola sozinha de ônibus como papai trabalhava na linha de ônibus não tinha perigo a não ser quando colocavam ele para rodar em outra linha ( eu acabava dormindo no ônibus e ia para o ponto final, mesmo assim não tinha perigo todos os motoristas e cobradores me conheciam já que papai era colegas de trabalho deles) eu nunca tive a ajuda de mamãe em nenhuma atividade porque vocês sempre ocupavam ela quando estava em casa, então por culpa de vocês sempre tive que fazer todas as atividades sozinha. Ainda com meus seis anos ou sete não me lembro ao certo fomos a casa de nossa avo paterna (vovó Delma) passar uns dias lá, só me lembro que vocês atentaram tanto a nossa prima que ela pegou o cinto de vovó e avançou sobre vocês e como eu era responsável por vocês no momento fui defende-las, resultado nossa prima quebrou o cabo da vassoura na minha cabeça (isso porque a menina tinha 5 ou 6 anos de idade) o poder de vocês atentarem os outros venceu novamente.
Entre meus seis e nove anos vocês só passaram a aumentar ainda mais a capacidade de atentar de vocês, queimavam coisas e colocavam a culpa em mim, se machucavam sozinhas e a culpa era minha, os colegas as ameaçavam e eu era que tinha que resolver, simplificando era como uma mãe sem autoridade nenhuma, mas uma mãe que recebia sempre os ganhos das mentiras das filhas (surra), e como eu não tinha como provar que as culpadas eram vocês duas ficou por isso mesmo. Tinha que aquentar vocês 12 horas por dia e como se não fosse o bastante tínhamos que dormir algumas vezes sozinhas porque mãe tinha plantão a noite e pai trabalhava agora na são Geraldo viajando varias noites seguidas.
Mas se pó menos eu tivesse o direi to dormir, mas nem isso vocês deixavam eu fazer dormiam muito cedo e por conseqüência acordavam muito cedo (era bom de certa maneira pois vocês não precisavam ser acordadas para ir para escola)e não me deixavam dormir quando vocês acordavam, principalmente nos finais de semana que vocês acordavam 4horas da matina,e se precisavam de mim me derrubavam da cama ,como aconteceu varias vezes, ou simplesmente tentavam me sufocar com o travesseiro,mas o episodio que eu mais me lembro dessa serie de tentativas de assassinato foi quedo vocês me jogaram do beliche e eu cai no chão purinho.
Se vocês acharam que eu esqueci não esqueci não vocês com toda certeza não se lembram mais, mas quando a gente sofre uma tentativa de homicídio a gente não esquece com facilidade.
A minha “sorte” se pode chamar de sorte foi que no período dessa idade vocês começaram a brigar entre si (o que continua ate hoje e o momento de maior união de vocês para minha eterna alegria e quando vocês se juntam para me atentar ou me bater, e como sempre se eu conto isso a alguém que só conhece vocês de vista vai de cara dizer que é um exagero que a vocês não podem ser assim de verdade e isso é o que me da mais raiva, quando as pessoas pensam assim parece que eu sou a pessoa mais mentirosa do mundo e que vivo inventando historias sobre vocês e o s outros, e para essas eu sempre digo que elas não aquentariam um dia com vocês de verdade, não as minhas irmãs de quando tem alguém estranho dentro de casa as minhas irmãs que eu vejo todo dia.
Dos meus 10 a 15 vocês devem se lembra do que me fizeram passar, muitas vezes notar que meu material tinha sumido só na escola na hora do uso por que vocês pegaram “emprestados” sem me pedir, das horas de sono que perdi para ajudar vocês com as atividades por que maiôs cedo vocês estavam com preguiça de fazer, as preocupações que sofri quando vocês saiam da escola e demoravam muito para chegar em casa me deixando muitas vezes ate chorando porque achava que tinha acontecido algo(o atraso que quando não era porque estava na casa de colegas ou era porque tinham resolvido vir a pé para casa mesmo tendo passe para vir de ônibus.
Assim para não alongar mais essa carta eu repudio todos os seus atos mesquinhos ,e suas atitudes que me fizeram sofrer tanto, que fizeram sofrer a uma criança que já tem a responsabilidade de um adulto.



Leiam com o coração !


Karen

domingo, 22 de março de 2009

gosto muito desse poema espero que goste tambem

O nome da gente

Por que é que eu me chamo isso

e não me chamo aquilo?

Por que é que o jacaré

não se chama crocodilo?

Eu não gosto

do meu nome,

não fui eu

quem escolheu.

Eu não sei

porque se metem

com o nome

que é só meu!

O nenê

que vai nascer

vai chamar

como o padrinho,

vai chamar

como o vovô,

mas ninguém

vai perguntar

o que pensa

o coitadinho.

-Foi meu pai que decidiu

que o meu nome fosse aquele

isso só seria justo

se eu escolhesse

o nome dele.

Quando eu tiver um filho,

não vou pôr nome nenhum.

Quando ele for bem grande,

ele que procure um!

(Pedro Bandeira)

sábado, 7 de março de 2009

NOSSA LÍNGUA PORTUGUESA
Paulo Gondim
18/11/2007

No velho mundo, surgiu
Toda cheia de beleza
Cruzou mares, se expandiu

Trouxe toda realeza
O novo mundo encantou
Nossa língua portuguesa

Chegou, por aqui, ficou
Um orgulho da nação
A todos unificou

Do litoral ao sertão
De sul ao norte e sudeste
É a língua da nação

Na caatinga e no agreste
Do Oiapoque ao Chuí
Fala-se a língua de mestre

Ela deixou por aqui
A palavra coração
E outras que já ouvi

Uma cheia de emoção
Que chamamos de saudade
Que nos trás desilusão

E nos quebra a vaidade
Se sofremos de paixão
Pedimos por caridade

Pedimos por compaixão
Só um pouquinho de afeto
Só um pouco de atenção

Essa língua é mesmo um teto
Que acolhe a todos nós
E todos nos faz mais perto

Língua de nossos avós
Da terra mãe lusitana
Do Além Tejo até a foz

Que duas pátrias irmana
Num só falar tão singelo
Que a todos nós engalana

Em homenagem ao poeta português, Manuel Neves (mfn), que se refere ao Brasil como terra irmã.


Paulo Gondim